Sede


O homem tem sede do infinito.
Ávido na busca do saber, ele procura
Conhecer a tudo, a fundo,
E luta para realizar tal feito.

E essa sede, essa vontade
Esse desejo, muitas vezes incontido,
O impele o move a avançar,
Para o alto e para frente.

Mas, essa procura, muitas vezes insana,
Leva o homem a crer, erroneamente,
Que pode tudo saber.

O homem, limitado,
Quer compreender o ilimitado.
Oh, homens, como somos pequeninos!
Oh, insanas mentes brilhantes!
Não creiam saber o que não sabem!

Já dizia o velho cientista:
Pouca ciência nos afasta da verdade – Deus.
Muita ciência o aproxima da mesma.

Vamos, homens!
Avante!

Vamos em busca da verdade!

Apenas lirismo...

Quanto mais passa o tempo,
Mais sinto que sou capaz de amar-te.
Amando-te assim, em partes,
Rendo-me pouco a pouco a seu sorriso...
Às suas manias... E a esse louco
Desejo que emana de mim a ti.
E assim vou vivendo essa nova vida,
Aprendendo a te amar e valorizar,
Para que a vida refloresça.

Como as grandes histórias..

Bom demais esse texto...

"Na verdade nem deveriamos estar aqui, mas estamos. São como nas grandes histórias. As que tinham mesmo importância. Eram repletas de escuridão e perigo. E, às vezes, você não queria saber o fim...

Porque como podiam ter um final feliz? Como podia o mundo voltar a ser o que era depois de tudo isso? Mas, no fim, é só uma coisa passageira, até tudo passar. Um novo dia virá.

E, quando o sol brilhar, brilhará ainda mais forte. Eram essas as histórias que ficavam nas lembranças, que significavam algo. Mesmo que você fosse pequeno demais para entender o por quê. Mas acho, que entendo, sim. Agora eu sei.

As pessoas dessas histórias tinham várias oportunidades de voltar atrás mas não voltavam. Elas seguiam em frente, porque tinham no que se agarrar.

- E nós, no que devemos nos agarrar?

No bem que existe nesse mundo, pelo qual vale a pena lutar."

(J. R. R. Tolkien)

Crear

Faz parte da vida de qualquer um essa idéia: crear.
.
Crer + Criar = Crear
.
Na minha, crear é uma constante que sempre surge, vivo num universo particular onde crer num futuro está intimamente ligado à ideia de criar, como se criar fosse a parte que interessa no fim de tudo, como se se não fosse o criar, nada mais existiria.
.
Ah! Como é boa a ideia de que nossos pensamentos se tornam criações mentais complexas, que interagem com outros planos num fluxo contínuo. Se por um lado nos faz ver a importância da vigilância de nossos pensamentos, por outro nos faz ver que somos todos criadores, como Deus.
.
Co-criadores. Trabalhamos junto com Deus.
.

Qual a origem dos sofrimentos amorosos?

Finalmente descubro a origem de todos os sofrimentos amorosos!

Essa semana li uma página de um famoso autor espírita, de nome André Luiz, em que, numa definição fantástica, disse o seguinte: "amar não é desejar. É compreender sempre, dar de si mesmo, renunciar aos próprios caprichos e sacrificar-se para que a luz do divino amor resplandeça."

Todos confundimos muito o que seja amor, e tratamos o desejo como sendo tudo numa relação, ou como a condição única e necessária para que aconteça um relacionamento amoroso.

Pense na definição e reflita.

Sempre aos domingos...

Hoje é domingo. A última postagem foi domingo passado e a penúltma também. Tô chegando a acreditar que minha produção literária on-line só acontece aos domingos... E o que a gente (eu) poderia falar (ou escrever...) num dia como o de hoje? Podíamos falar de amizades, de relacionamentos... Poderíamos falar de beleza, de feiúra, poderíamos falar sobre a falta de tempo crônica que nos assola depois dos vinte anos... Ou poderíamos viajar no tempo e voltar até a época da minha infância, numa nostalgia maneira...

Todo domingo era a mesma coisa: acordava ao som do Rei cantando: "Hoje é domingo! Pãrã pãrã pâ! Dia perfeito!"... E sempre acordava, ia escovar os dentes e me preparar para o café em família. Na época o sexo masculino imperava nessa casa: éramos quatro homens, um cachorro (macho) e só minha mãe de mulher. Quando minha irmã chegou, continuou a tradição. E todo domingo ia brincar com meu primão: o Diego. Eram as intermináveis histórias que fazia com meus bonecos. E ele me ajudava a bolar...

E esperava o almoço ficar pronto pra comer e assistia a um filme na TV. E assistia esses fimes e às vezes saía com minha mãe e meu pai. Ou eu ficava lendo alguma coisa. Ler sempre foi uma coisa que me despertava um prazer imenso, que até hoje está presente, não sei por quê. Só tinha uma certa preguiça com deveres de casa, como ainda tenho. Engraçado que comecei a escrever um texto num domingo e estou acabando numa segunda. É complicado essa falta de tempo crônica.

Minhas tardes de domingo nunca voltaram a ser como eram antes. Meus bonecos foram embora, meu primão cresceu, virou crente e sumiu... Fui começando a assumir novos compromissos com a Doutrina Espírita, e crescendo. Fiz vestibular, me esforcei, entrei na Universidade, várias meninas/mulheres passaram na minha vida, e eu fui crescendo. Quantas tardes de domingo eu não passei estudando o Cálculo ou Química Analítica? Quantas tardes de domingo eu não passei teclando no MSN? Ou fuxicando orkut alheio?

Hoje eu passo o dia inteiro de domingo trabalhando no bem. E devo tudo isso à Suprema Inteligência. Devo também a companheiros valorosos como Wanderson, Ronaldo, Tidinho, como Sérgio, Kléber, Daniel, etc. Companheiras tais como Rosy, Vera, J. Bia, Di, "Zenarcildes", e tantas outras. E devo também a mim e assumo isso. Aquelas tardes nunca voltarão... Mas fica a pergunta aos companheiros e companheiras que me lêem: como a gente (nós) tem aproveitado as nossas tardes de domingo? Se divertindo levianamente ou trabalhando pelo bem da humanidade? Se iludindo ou amando mais?

Ainda estão rolando os dados...

Engraçado. Nove e vinte da noite e os olhos já estão ardendo de sono. Compreendo hoje que assim como a rocha garante a vida no vale por resignar-se à solidão, eu também vou me resignar, uma vez que meu futuro estará guardado em um bom lugar se eu encarar com coragem minhas provações, sem reclamar. Talvez na colônia de Sacramento, não sei. Só sei que viver tá cada dia mais difícil e o amor e a amizade estão cada vez mais difíceis de se vivenciar, apesar de toda a tecnologia que dispomos.
Hoje eu quero dizer a todos que passam por dificuldades no campo afetivo: tenham fé. Esperar um pouquinho que a luz virá e seremos certamente bem felizes, se compreendermos a lição que a rocha do vale nos oferece. Confiar mais no tempo, confiar mais na Justiça Divina, e seguir caminhando sem o medo paralisante ou a culpa destruidora, mas com fé, esperança e perseverança. Pois assim como o céu tem horários para o dia e para a noite, nossa vida se acertará, à medida que o tempo for passando, ainda que dure umas duas encarnações...

Volta.

Esses meses que passei sozinho, sem a companhia dos meus leitores, eu pude chegar a algumas conclusões sobre a vida e sobre como ela pode ser maravilhosa. Essa semana que passou eu li um livro que conta a parte da história de um famoso poeta, de nome Agenor, que ninguém conhece por esse nome. E pude observar alguns detalhes...

O mais marcante foi a questão da culpa. Esse sentimento não serve pra nada! Nos faz ficar aprisionado dentro da gente, como uma cadeia invisível em nossa mente. Se nós temos defeitos e cometemos erros, isso é natural, é um direito nosso, até. A Justiça do Universo é justa, e não cobra o que uma pessoa não é capaz de oferecer... Se nós somos imperfeitos, temos o DIREITO de errar.

Outra coisa, que não estava no livro é sobre as questões do amor. Desde que fiquei off, minha vida amorosa ficou mais conturbada do que o convencional. Vi a mulher que considerei ser a mulher da minha vida, me bloquear no MSN pra não falar comigo, vi a mulher que verdadeiramente amo ser mais difícil do que achava e senti um misto imenso de sensações e sentimentos vários...

Conclusões? Sim, muitas. Primeira: não adianta forçar a barra. As coisas acontecem e acontecem espontaneamente. Pra quê se desesperar? Velha lição que aprendi com minha mãe que aprendeu com minha vó: se o que é seu foi embora ou não está do seu lado, deixa livre. Se realmente for seu, vai vir ou voltar de qualquer maneira...

Segunda: nada é para sempre. Sentimentos vão e vêm com uma facilidade quando se tem vinte anos...

Terceira: de onde vêm os problemas amorosos? Do fato de que se confundir sensação com sentimento, paixão com amor... Tenho um amigo que hoje está com quase setenta anos de idade. Solteiro, não quer arrumar uma namorada, pelo simples fato de que hoje "só se namora roçando", na linguagem dele.

Amar não é ter à própria disposição a troca de carinhos... Isso é um elemento que não tem nada a ver com o amor. Amor é você respeitar o direito inalienável que o outro tem de ser livre e feliz, tendo pela pessoa um misto de bons sentimentos: respeito, confiança, vontade de que o outro vença, etc...

Não precisa você estar agarrado com alguém pra você ser feliz... A felicidade está em nós mesmos. Com Joanna de Ângelis, grande psicóloga das almas: "toda vez que se deposita a felicidade em algo que está fora de você o resultado é, invariavelmente, a frustração". Vejam vocês cada um por si: avaliem a própria vida e verificarão, sem contradita, que isso sempre acontece.

Última por hoje: sempre valorizar os amigos. Quando tudo está perdido, quando não houver mais norte em nossas vidas, a presença dos amigos sempre fará grande diferença. Quem não tem amigos, pode contar comigo.

Por útimo, com André Luiz, nosso repórter-espírito ou espírito-repórter: "levante os caído. Você ignora onde seus pés tropeçarão."

Até a próxima!

Parada

Volto a postar depois do dia 3 de março.


Paz e bem!

Ano novo.

O processo criativo não exige inspiração nem tampouco talento. Apenas cria aquele que é capaz de enxergar a realidade e consegue transcrevê-la em palavras. Uma definição da poesia que mais gosto é que a poesia é arte de recriar a realidade, uma vez que ela descreve as coisas que são pela subjetividade do autor. Muito teórico? Concordo, mas a poesia é isso, enquanto que na análise comum dos fatos mostra as coisas como são de fato, a poesia desconstrói as coisas e monta de novo.
Por exemplo, na análise comum se descreveria uma poltrona como um móvel de madeira ou de metal que se utiliza para sentar. Enquanto que na poesia se descreveria a cadeira, por exemplo, vendo ela como um alívio ao trabalhador cansado, que pode finalmente descansar as pernas depois de um dia de luta, ou então tratando ela de modo carinhoso, dizendo o quanto ela é importante para si, por motivos subjetivos.
Assim, qualquer um pode ser poeta, desde que para se fazer poesia basta ter olhos e boa-vontade, e não inspiração ou talento, uma vez que inspiração é difícil e talento algo que se conquista com esforço e trabalho duro. Todos podem ser poetas, basta ter poesia em si! Sorria cada dia mais ame mais a todos que cruzarem seu caminho, lembre-se que qualquer um pode amar, basta vontade e a compreensão de que não estamos sozinhos nesse barco, e que dois braços parados vão atrasar a viagem, podendo levar à morte de todos.
Deve-se então se tomar muito cuidado com o bem-estar do outro, para que não se morra. Nesse ano que se inicia, que possamos nos tornar poetas da vida, pois para isso se precisa apenas de olhos. Até mesmo quem não enxerga, pois esses olhos de que falo são os olhos da alma, e esses todos têm. Assim, que nesse ano todos possamos abrir os olhos.

Voltando ao passado...

Essa pode ser a última postagem do ano, e eu gostaria que ela fosse especial... Por isso escolhi esse texto do meu passado pra talvez fechar por ess ano. Se encontra em:

Fiquem à vontade! Feliz ano novo!

PS.: Quando falo feliz ano novo já tô desejando tudo aquilo que geral deseja, mas tá resumido nessa frase, ok?

Aviso

Não se esqueçam de ver as postagens antigas: http://pombofazendeiro.blogspot.com/.

Sem arrependimentos, com certeza!

Novo começo.

Por quê toda vez que se cria um novo blog, vem a idéia de girico de falar de um novo começo?! Eita falta de criatividade! Esse blog aqui é filho de "O pombo fala... ou melhor, escreve!" (http://pombofazendeiro.blogspot.com), e será apenas isso. É o mesmo blog, mas com outro nome.